A Educação Sexual Somática é um trabalho ancorado em uma série de ensinamentos e experiências sobre prazer, sexualidade e erotismo. A base do trabalho é o corpo, onde a experimentação acontece. A busca é por despertar e aprofundar a força erótica presente em todos nós. Ela nos ajuda a desenvolver uma consciência mais profunda do que está acontecendo em seu corpo e em sua vida sexual. Essa consciência pode libertá-lo das barreiras mentais e físicas que limitam o prazer, criando espaço para o crescimento e o prazer.
Essas experiências incluiem treinamento em respiração orgástica, movimento consciente, consciência corporal, estabelecimento de limites, comunicação e consentimento, anatomia da resposta orgástica, foco sensorial, massagem genital e não-genital, transe erótico e outros ensinamentos sobre sexo baseados no corpo.

O Sexological Bodywork, uma metodologia de trabalho com a educação sexual somática, surgiu nos anos 1980, com base nas práticas somáticas que começaram a enfatizar a integração do corpo e da mente para a cura e o bem-estar.

Joseph Kramer, um ex-monge que se tornou educador e terapeuta sexual,  explorou o potencial da combinação de técnicas de massagem erótica com educação sexual para criar uma nova forma de terapia que abordasse os aspectos físicos e educacionais da saúde sexual. Seu trabalho levou ao desenvolvimento de uma metodologia estruturada para o que se tornaria conhecido como Sexological Bodywork.

Em 2003, Kramer fundou o Institute for Advanced Study of Human Sexuality na Califórnia, onde desenvolveu o primeiro programa de certificação para Sexological Bodyworkers. Atualmente, o trabalho é reconhecido como uma modalidade valiosa dentro do campo mais amplo da terapia sexual e das práticas somáticas.

A palavra Somático vem do grego soma, e significa “corpo”. Ela descreve práticas ou abordagens que colocam o corpo no centro do processo de autoconhecimento, cura e transformação, especialmente no contexto de como percebemos e vivenciamos o mundo por meio das sensações corporais. Ela é frequentemente usada em áreas como saúde, psicologia e terapias corporais, como o Sexological Bodywork.

O objetivo do Sexological Bodywork é facilitar a jornada da pessoa em direção a uma maior saúde sexual.
O trabalho é baseado no princípio do aprendizado somático (centrado no corpo). As técnicas práticas permitem que as pessoas experimentem diretamente as sensações corporais e aprendam por meio de seus corpos. Entendo que a experiência é mais importante que o aprendizado cognitivo isolado, pois ela irá te ajudar a integrar o conhecimento e a consciência em seu corpo físico.
O toque é uma ferramenta poderosa na cura de traumas sexuais, já que o trauma está armazenado no corpo. Por isso é tão importante o uso das abordagens somáticas, inclusive o toque cuidadoso e consensual, para ajudar a liberar essas tensões e traumas armazenados.
Muitas pessoas manifestam áreas de dormência ou sensibilidade reduzida em seus corpos devido a vários motivos, inclusive bloqueios psicológicos, condicionamento social ou problemas físicos. Por meio do toque, consigo ajudar você a explorar essas áreas, aumentar a sensibilidade e superar bloqueios, levando a experiências sexuais mais satisfatórias.
Trabalharemos com acordos e limites claros estabelecidos nas sessões. Essa iniciativa permite que você possa aprender e praticar a dar e receber consentimento, que é um aspecto fundamental das interações sexuais saudáveis.
O trabalho prático ajuda as pessoas a se tornarem mais sintonizadas com seus corpos, promovendo um senso mais profundo de consciência corporal e, em última análise, de autoaceitação. Ao experimentar o toque em um contexto profissional e terapêutico, você irá recuperar a habilidade de ter um relacionamento mais positivo com seu corpo.
Todas as experiências são construídas com profissionalismo, padrões éticos e limites claros para garantir segurança, respeito e consentimento em todos os momentos. Essa abordagem a distingue de outras formas de terapia que não envolvem o toque, enfatizando os benefícios exclusivos que as práticas somáticas podem oferecer no âmbito da saúde e do bem-estar sexual.

Trabalho com todas as pessoas: mulheres, homens, pessoas com pênis, pessoas com vagina, pessoas intersexuais, LGBTQ+, pessoas poliamorosas, pessoas que se definem como assexuadas, pessoas adeptas do kink, etc.

Tanto o Sexological Bodywork quanto o tantra envolvem a exploração e o aprimoramento da sexualidade. No entanto, eles o fazem a partir de diferentes bases filosóficas, com diferentes métodos e com diferentes objetivos finais. O Sexological Bodywork é mais focado em resultados terapêuticos e educacionais em um contexto profissional, enquanto o tantra faz parte de uma prática espiritual mais ampla que inclui, mas não se limita à sexualidade.

Sou um Educador Sexual Somático certificado, ou seja, passei pelo treinamento necessário para atuar com essa modalidade educacional, com treinamento necessário em trabalho corporal sexológico, incluindo anatomia, fisiologia, ética e práticas somáticas. Além disso, possuo vasta experiência em cursos de formação em práticas corporais energéticas e na área da sexualidade.
Possuo experiência prática, pois atuo desde 2013 com atendimentos, cursos e grupos neste campo do conhecimento. Coordeno desde 2015 um espaço terapêutico em Belo Horizonte, onde atuam outros terapeutas especializados na área da sexualidade tântrica e somática.
Nestes anos de atuação, pude me deparar com uma ampla diversidade de casos e situações, e diferentes perspectivas de desenvolvimento educacional somático.
Sigo me especializando, participando de diferentes formações terapêuticas. Por exemplo, estou cursando a Formação em Gestalt de Vanguarda (Escola Cláudio Naranjo – conclusão em 2026), a Formação em Somatic Emotional Processing (Escola Vikrant Sentis – conclusão em 2026 ou 2027) e a Formação em Love & Ecstasy Training (Escola da Margot Anand – conclusão em 2026 ou 2027).
Essas formações irão se somar às que já tenho em Sexological Bodywork (ILASS), Pulsation (Aneesha Dilon), Terapêutica Tântrica (Metamorfose), Renascimento (Metamorfose e Fanny Van Laere).